e vi muitos fios pendurados
ficando para trás
enquanto eu dirigia meu
carro em direção a algum
lugar distante das gotas de outrora
e sem o sentimento desejado não
digo com voz sussurrada pela
fraca garganta desgastada
para uma brecha do espelho
pois a pressa da abertura do
semáforo que prepara para abrir
e a pressão do fluxo de trânsito
que não posso atrapalhar me
fazem com que eu não tenha
tempo
ó terapeuta de fios alinhados
com o que farei arte sem meus nós?
o que vou sentir quando não
houver mais dor?
qual será
é o fim?
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