Aqui é onde todas as Gabrielas, que em mim habitam, se reúnem 'parunxá'...

Aqui é onde todas as Gabrielas, que em mim habitam, se reúnem para CULTIVAR chá.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Desespero

Seu amor e suas lembranças me motivam a procurar quem eu era... Ontem desliguei o computador e desenhei algo, tentando procurar pela minha alma! #nadagenial


E depois, antes de deitar, apaguei a luz, (a coisa mais bonita que tenho é a uma janela com vista para o céu, visualmente duplicada em molduras de uma mini coleção de espelhos na parede oposta).

Procurei pela lua, no céu e nos espelhos, e ela não estava mais me acompanhando.
Deitei satisfeita por ter pelo menos o reflexo da luz da rua no teto do meu quarto...

Dormi de janela aberta, como se não estivesse presa em um cubo!

Lutei com meus olhos.
Cansados de ver oq não gostam, fecharam em forma de fuga, mesmo sabendo que aquela cena me alegrava.
Enquanto isso, eles viam a cena de mim em uma caverna gritando:

"Tem alguém aí?" - Ouvi de volta só o eco da minha própria existência...

Eu tentava tirá-los da visão dessa cena incômoda e trazê-los para a cena do mundo no meu teto.
Agora a cada piscada, vejo a menina DuSaint, aguardando no escuro a continuação da sua história.

Eu não sei como me 'desesperar':

Deve ter uma lagoa nessa cena, que reflita meus olhos cansados e me conscientize da minha insignificância. Uma lagoa que olha de volta e sorri de brincadeira, jogando gotas de água, me convidando para brincar lá dentro! Eu quase me jogo sorrindo, mas lembro que tenho algo para fazer. Me despeço dizendo que dessa vez não posso ficar, e vou atrás do meu compromisso desconhecido... -"Eu apenas não posso ficar".

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

De nós a sós

'Estamos todos sós cada qual com seus nós'
E o que nos resta é viver a procura de conforto
Trocando e destrocando posições
Afim de sentir um gosto de paz
Durante um período conturbado.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Meu sonho dessa noite

tipo
foram varios apuros
eu tava meio q qrendo escapar de algo
tinha um amigo meu de santos comigo
ele tentou me agarrar a força, na marquise de um prédio
a gnt corria
e a marquise era uma rua
e a gnt tinha q passar por um beco
e daí vinham pessoas impedir
e ele matou os dois caras com um negocio tipo uma roda gigante com cabines esmagadoras
e a gnt correu
e tinha um cachorro
bloquando a passagem
e uma cerca
ele foi mais rapido q eu e me deixou pra tras
e quando eu pulei
me pegaram
e era a saída d eum predio
e tinha um porteiro
e ele só abria o portão depois de ver se tudo pra tras estava ok
e eu fiquei nervosa
pq meu amigo tinha matado dois caras
e qd vi meu amigo estava preso, sendo interrogado
e a gnt ficou ali na portaria
rs
e eu acordei
meu sonho
dessa noite

domingo, 31 de julho de 2011

Minha Condição de Vida.

Eu sou quem corta e quem sente a dor.


E Você ainda acredita em Pessoas?

Enquanto as Pessoas tem dúvida na existência de Deus. 
Eu tenho minhas dúvidas na existência de pessoas. 
Ambos hoje, não passam de histórias contadas por velhas bocas sujas. 
O que mais eu posso te dizer sobre a minha realidade?

Vida, fique! 

Mas faça-me perguntas durante a noite, 
para que eu possa buscar tuas respostas em meus sonhos
 e te responder durante o dia.


Se um dia, alguém te perguntar sobre mim, ou sobre a solidão, diga que:
'O grande erro dela foi ter se apaixonado pela vida...'

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Olho. Mudo.


E minhas palavras embaralham-se antes de sair,
Não querendo dizer o que dizem:

(Procurando por uma forma que não é delas
Como quem dá o som da forma comum
Palavras que querem ser imagens


Palavras que querem dizer o que só as imagens dizem


e elas
querem dizer
o que vêm
querem falar o que elas sentem
e elas se sentem limitadas
ao ver
que o que vêm
não pode ser dito


tudo que eu falo
é pra explorar alguma pessoa
fazendo um atrito
que gera um caos
que me cutuca
até colocar pra fora
um pouco disso que eu alimento em minha mente
um pouco disso que alimenta a minha mente
que me mantêm
que me mantêm
mistura de caminhada
mistura de sentido
e eu sinto
um sentido
eu sinto no sentido do olho
mudo do mudo do mudo do mudo
do olho mudo
o mudo do olho
olho mudo (6x)


ahhhhh... olho mudo!
ooo olhos,
quando terão voz?
oh olhos meus
olhos meus...


meus olhos procuram por voz
meus olhos procuram por suas proprias vozes
meus olhos procuram suas vozes
meus olhos procuram suas vozes
meus olhos procuram pelos cantos
meus olhos procuram cantos de bocas
bocas dos cantos olhos procuram bocas e cantos
cantos
cantos de olhos
meus olhos procuram seus cantos
oh.. cantos
meu olhos procuram os cantos dos olhos de seus cantos
cantos)

Meus olhos estão sendo amordaçados pela palavra que se embaralha ao sair.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sobre o mundo que vai ser meu

O mundo que eu quero reinar
É pequeno
E existe dentro de uma bola de sabão.

As finas paredes protegem o mundo
E impedem a música de ir embora.
Você é a música do meu mundo!

O mundo que eu quero reinar
Tem um gramado
Uma árvore e algumas estrelas penduradas por fios.

Os fios, permitem que elas fiquem bem próximas do chão
para eu admirá-las enquanto dão formas ao movimento.
Você é quem move as estrelas!

Eu reino deitada e te observo imóvel.
Enquanto você me serve
dançando as nossas alegrias!

No mundo que vai ser meu
Eu quero reinar só para te ver voar!

Às vezes a bola de sabão estoura por fora,
e faz chover no jardim.

Eu, como rainha,
Ordeno que você enxugue as gotas que escorrem pelo meu corpo.
Te mando construir um abrigo.
E te mostro meu frio.

Você some.
Eu caio.

Você me segura e diz:
'Aqui está seu abrigo minha Senhora!'
Você põe meu mundo de volta na segurança frágil do sabão,
e me pede para reinar denovo.

Eu aceito e reino em você.

terça-feira, 24 de maio de 2011

reflexões sobre reflexos

sobre a beleza e a feiúra e a duração da metamorfose
sobre a beleza natural e a natureza da beleza

porcurar por um amor conjugal é como costurar uma fantasia
relacionamento conjugal é querer vestir  fantasia no outro
sofrimento amoroso é gostar mais da fantasia do que da pessoa
ter espírito de porco é usar a fantasia do outro apenas por um tempo
viver sozinho é namorar com a fantasia

amar é ficar pelado e gostar de ver o outro nu.

domingo, 22 de maio de 2011

eu só queria que você fosse e que não tivesse ido

Não posso esquecer
para não me enganar
que eu só queria que você fosse
e que não tivesse ido
para baixo com duras palavras de pontas finas
corpo praticamente carregado
porta de bom
apenas um coração perolado
mas insistes em olhar para o passado
a caminhar pelas trilhas lamacentas
do esgoto de origem mística duvidosa.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Desagrado de mi escrita

A tristeza gerada pela hipótese do desagrado de mi escrita me leva a escrever sobre:
A tristeza gerada pela hipótese do desagrado de mi escrita
A tristeza me faz feliz!
Feliz, pela permanência da escrita emotiva!
Quando sou motivada pela desmotivação de alguma forma agrado alheio e desagrado pessoal me surpreendo!

Grito de Cipó

Eu dei meu grito de cipó
e vi muitos fios pendurados 
ficando para trás
enquanto eu dirigia meu
carro em direção a algum
lugar distante das gotas de outrora
e sem o sentimento desejado não
digo com voz sussurrada pela
fraca garganta desgastada
para uma brecha do espelho
pois a pressa da abertura do
semáforo que prepara para abrir
e a pressão do fluxo de trânsito
que não posso atrapalhar me
fazem com que eu não tenha
tempo

ó terapeuta de fios alinhados
com o que farei arte sem meus nós?
o que vou sentir quando não
houver mais dor?
qual será
é o fim?

terça-feira, 22 de março de 2011

My Task List for Today

Plano:
Acordar
Banho
Comer
Sair 
Trabalhar
Almoço
Trabalhar
Voltar
Comer
Algumas Coisas
Banho
Dormir

Realidade:
Acordar
Banho
Comer
Sair (Seu HD está cheio)
Trabalhar (Erro)
Imprevisto
Trabalhar (Erro)
Imprevisto
Trabalhar (Erro)
Imprevisto
Almoço (Seu HD está duplamente cheio)
Imprevisto
Imprevisto
Imprevisto
Imprevisto
Imprevisto
Olhar para o nada e respirar (Espaço na memória: 10% livre)
Dormir

segunda-feira, 21 de março de 2011

Cru ou Cruel?

Bolei esse discurso enquanto ouvia o CD que ganhei de presente do César Munhoz...

Cru
Cru
Cru
Cru
Cru El
El Crua
Ahhhhhh!
Cru Ah!
Crua
Cruel
Dá!
Dá! Dá!
Dê!
Dê! Dê!
El,
El,
El
Cru!

Acho que ele precisa de Áudio...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Lembro-me a mim

Ah...
Lembro-me a mim
de ajoelhar

Lembro-me a mim
de manter um foco

Lembro-me a mim
de não esquecer de me lembrar

Lembro-me a mim
de saber a diferença

Lembro-me a mim
de saber falar

Lembro-me a mim
do que já senti

Lembro-me a mim
de voltar a olhar

Lembro-me a mim
do que já passei

Lembro-me a mim
do que vou passar

Lembro-me a mim
de sorrir

Lembro-me a mim
de chorar

Lembro-me a mim
de colocar a cabeça e as mãos no chão

Lembro-me a mim
de pedir

Lembro-me a mim
de desejar

Lembro-me a mim
de sonhar por ti

Lembro-me a mim
de sonhar por nós

Lembro-me a mim
de me levantar

Lembro-me a mim
de caminhar

Lembro-me a mim
de amar

Lembro-me a mim
por acreditar!

E depois...

A criança ouve seu pai gritar e brigar com ela por ter feito algo de errado,
como uma malcriação ou uma teimosia.
E seu pai, na desculpa de amar, se vê no direito de errar para corrigir o errado.
Ele perde a paciência e grita com a criança que inocente exigia algo que lhe faltava.

O que faltava para a criança era ver brilhar os olhos de seu pai.

A criança não sabe ser adulta.
E nesta hora, o pai na posição de educador, ensina-a como se comportar, da mesma forma que fora ensinado por seu pai quando criança.

E a criança olha para cima, com seus olhos brilhantes e imediatamente aceita o peso de ser adulto.
Ela não aceita por achar certo, e nem por fazê-la sentir bem... Ela aceita em troca de algum tipo estranho de amor.

Por esse 'amor' ela abandona 'os brilhos dos olhos', e até se esquece o que isso significa.

Só se lembra novamente, quando um dia, esta criança-adulto, na confusão de papéis, exige 'o brilho dos olhos' de seu filho na forma educada de um estranho 'amor'.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O que eu sinto ao Desenrolar histórias...

Quando vi esta imagem hoje pela manhã, achei que ela representava esta sensação de desenrolo que descrevo abaixo:



Imagine que as mãos cavem o chão em forma de passo.
Elas não buscam se aprofundar no terreno, querem apenas atritar o solo para levar o corpo adiante.
Seu toque leva-as a um solo frágil, que com um leve pressionar faz abrir um buraco, não muito largo, mas bem profundo.
E nessa ida adiante, todo interior do buraco sai lá de dentro como uma fonte que vivia acomodada.
Esta fonte aguardava uma simples abertura, para se impulsionar dali para fora, com uma força correspondente à pressão que outrora forneceu em sentindo oposto à saída.

E isso durou horas.

As mãos, que caminhavam pelo chão, nem ousaram jogar terra para fechar o buraco.
Elas sabiam que não haveria terra o suficiente para cobrir aquele 'estrago'.
Sentadas, apenas assistiram o espetáculo.
Algumas horas a fonte jorrava alto, outras horas jorrava com força, em outras murchava e jorrava uma água sútil e delicada.
Quando jorrou tudo que tinha para jorrar, as mãos se encorajaram para olhar lá no fundo.

E o buraco disse o que sentia:
-Sinto um alívio aflito por não ter mais este peso. Tenho saudades de um preenchimento apenas, para me aquecer com seu contato. Estranho muito esta sensação oca, este arrepio causado pelo ar frio que entra e assopra as minhas paredes sensíveis e mal acostumadas... Porém, sou mais leve e livre.

E então, o corpo daquelas mãos, entra no buraco, sustentado apenas pelos fios de suas costas, que estão presos em algum lugar que é impossível ver, devido ao corte da câmera que filma a cena.
Sabe-se apenas que os fios estão enrolados e enroscados.

E quando o corpo das mãos toca uma das paredes do buraco, enquanto faz força para baixo, alguém desamarra os nós vagarosamente, um de cada vez. E isso, desestabiliza o corpo, que sente estalar algumas partes das costas.

Os pés que agora balançam, em desespero buscam algo para se apoiar.
E o corpo, se vê pendurado por apenas alguns fios, e já prevê a queda.
E em poucos segundos decide, se vai se sentir puxado para baixo, ou se ficará paralizado.

Ele paraliza!

E então, sua paralizia sente todo o ar subindo por seu corpo enquanto movimenta o mundo e suspende o solo até seus pés pisarem.
No fim, quem acaba paralizado é o mundo.
E o corpo, caminha de pé!

E é isso que eu sinto ao Desenrolar histórias.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O meu respiro de sorrisos secreto.

Com agulha e linha costuro bolhas de sabão sem que estourem! Ouço apenas o ruído de grilos distantes ao perfurá-las!
A linha tensionada alinha as bolhas, e com passos delicados piso-as quase voando!
Quando uma delas resolve estourar, despenco e me sustendo na velha linha bamba de outrora!
Desta vez, não caminho por sobre a linha, apenas deito e me deixo balançar!
Com as pontas de nariz tocando, escondo a visão de lágrimas que caem por dentro dos olhos já fechados!
Na pequineza do leve de deve-se ser, murmuro um lamento de voz doce: por quanto tempo espero mais?
E sem deixar ninguém perceber, corro até o alto e me jogo de cabeça em águas frias, com alegria recolho todo o prazer e os sorrisos...
Me visto com enrolos de plantas ou coisas qualquer e volto para a posição de alguém que deve-se ser.
E em pequenas brechas temporais, respiro os sorrisos e prazeres recolhidos em segredo!

Aos trinta e quatro - A noiva que casou de luto.

Todos acordaram ansiosos para os últimos preparos do casamento da filha única daquele pai rígido.
A bela noiva que sempre manteve seu ar angelical, acordou com frio na barriga...
Nas brechas da janela, observava os movimentos de seu futuro esposo. Ela gostava de vê-lo à distância, pois não aguentava o cheiro velho de sua pele e o pó de suas roupas...
De longe ela realizava os sonhos de mocinha: Beijava o noivo apaixonadamente. Vestia-se como a sua mãe, e penteava o cabelo deixando-os sempre lisos e acertados. Sorria e piscava com ternura. Distribuía gestos de agradecimento teatral a todo instante. Sentia-se observada por todos e gostava de ser admirada. Seu noivo, mesmo nos sonhos dava-lhe as costas e conversava de negócios. Mas quando lhe convinha, puxava a noiva e a exaltava em frente aos amigos. Discursava seus bons dotes domésticos e maternais. A bela noiva, nunca teve rugas, nem no rosto e nem nas roupas... tudo era limpo e alinhado.
Quando se olhava no espelho, já via os olhos cansados de uma moça que aguardou até os 34 a solução que deveria ter vindo até os 33.
Minutos antes da cerimônia, a noiva troca às pressas seu vestido de noiva branco, que fora durante os anos preparado, por um vestido longo de braços cobertos e renda preta.
Cobre o rosto com o véu de viúva do próprio casamento, e com lágrimas adentra a igreja, celebrando a morte de seu sonho alienado.
Seu noivo, não entende toda aquele tristeza, e o cheiro de pó de suas roupas envelhecidas, alimentam ainda mais o gosto de velório da Noiva. Que segue sua jornada e beija as flores, único elemento branco da composição. Beija as flores que acomoda no caixão de sua cama de núpcias. E desfalece fazendo algo parecido com amor.
Acorda ainda aos 34, condenada a carregar seus 63kg corporais até o banheiro. Condenada a olhar a sua face corporal no espelho.
Liberta-se quando vê em seus próprios olhos as lágrimas que regam diariamente a sua morte.
Lágrimas que pedem para dançar em velórios e que fogem dos casórios!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Liga/Desliga - Controles Faciais



E se eu não ligar?
O que acontece?

Rascunho:

Acho interessante esse assunto sobre forma, mas gosto mais de fazer o que eu estou fazendo...
Amigo cérebro, você pode absorver isso sem eu perceber enquanto eu faço algo que faz mais sentido?
Eu não quero TER que prestar atenção...
Oras, você absorve tante coisa que não quero, sem eu perceber...
Faça isso agora sem eu 'saber'.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Aonde estão os Outros?

Eu me disponho muito para fazer coisas junto com os Outros... 
e quando sobram as coisas e somem os Outros, eu desanimo! 


Por quê, o que eu quero são os Outros e não as coisas!


Restaram-me muitas coisas para fazer.
Faltaram-me os Outros!


Aonde estão os Outros?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Relagartas

Voa de cara no ar,
Borboleta a comer terra!
Impedem asas de aflitas bocas o chão tocar.

Terra seca atrai
Ah...
Bocas sedentas!
Há caminhão no enrolo de asas?

São Reforme cobridor,
Recoloque no casulo:
- Re-lagarta!

O casulo come asas!
Num desencorpo 'a la desasa'
Derretem como vela,
Um corpo que escorrega...

Malditos escorregadores insetuais,
Eis aqui as re-lagartas!